quarta-feira, 6 de julho de 2011

A mão esquerda de Deus

Juro que gostaria de aceitar de que certas coincidências são realmente meras coincidências, mas quando certas coisas acontecem com uma certa freqüência ou passam a acontecer por precisão, querendo passar alguma tipo de mensagem, você passa a ver que as coisas estão explicitas aos olhos daqueles que realmente querem ver.

Não sigo nenhuma religião, vejo a mesma como a forma mais brilhante de alienação humana. Minha ideologia segue o agnosticismo teísta: O homem não é capaz de provar a existência de um ou mais deuses, porém, acredito por meio da fé em crer que há uma divindade superior sobre nós.

Esse meu modo de pensar foi sempre sustentado por fatos em que, muitas vezes, parei pra pensar por horas sobre o que aconteceu e questionar o por que do seu acontecimento. Quando ocorre uma ou outra vez, você até passa a ver como coincidência, mas quando ocorre quando você realmente precisa, ou evita um resultado negativo, intuição passa a ser insuficiente para concluir de que foi mesmo uma coincidência.

Deus dá o frio conforme o cobertor, cada um tem aquilo que merece e assim por diante. Quem nunca ouviu uma frase como essas? E já pararam pra pensar se, nenhuma delas, se encaixa em algo que aconteceu em sua vida? Provavelmente, elas se encaixam, não apenas em fatos da sua, mas da minha ou de qualquer outra pessoa. Quem garante que nossos futuros não estão predestinados?

Acho que quando precisamos de algo, que seja realmente necessário, sem mais ou sem menos, "alguém" dá um tapinha nas costas da gente e faz as coisas acontecerem, "alguém" mexe os pauzinhos certos na hora certa. Falo isso pelo absurdo de coincidências que parei para constar nos últimos dois anos e meio. Ao mesmo tempo, vejo que nisso há um "preço", não dizendo de mal forma ou comparando como um "castigo divino" ou forma de redenção, mas fatos ocorrem para manter uma equivalência ao aproveitamento proporcionado em um momento anterior.

É estranho e difícil explicar, mas o que posso concluir diante da minha ideologia e das experiências exercidas sobre ela é que, realmente, nada acontece por acaso. Sorte ou potencial não são suficientes para explicar o "inexplicável", seja ele bom ou ruim.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Música!

Não importa qual estilo, quais bandas, gêneros ou seja lá o que for, quando o assunto é música, a conversa rende horas de troca de informação. Aliás, se alguém aqui não gosta de música que por favor atire a primeira pedra.

Todo mundo tem um motivo pra gostar de música: a paixão pelo instrumento, momentos passados, a identificação com o estilo, o prazer pela melodia e assim por diante. Ninguém gosta por gostar da música que ouve, aliás, se você gosta você tem um motivo para isso.

Particularmente, eu não vivo sem música, talvez seja a coisa pela qual eu tenho o maior vício. Não importa o momento, música para mim é bem vinda sempre.

No trabalho, é costume as 8:01 o computador estar ligado e já sintonizado em alguma rádio de Jazz, Trance ou Rock 80 (em especial de sábado).Em casa, ouço de tudo: heavy metal, new age, techno, lounge, clássica e dentre outros gêneros (tá vendo só como não sou tão roqueirinho como vocês pensam?!)

Meu celular é o companheiro do dia a dia. Dentro do ônibus ou mesmo na rua (sempre com fone de ouvido, é claro!), sempre tenho uma playlist variada que vai de hard rock até musica pop japonesa (lê-se aqui jpop). Na hora de estudar ou dormir, canto gregoriano, chill music ou instrumental é sempre bem vida. E para dar um gás naqueles momentos ociosos, um electro rock, industrial ou simplesmente um eurodance é algo comum no meu quarto.

Música para todos os momentos, para todos os gostos, para todas as idades, para todas as personalidades. A música está presente na nossa vida, não importa de qual maneira.

Se eu disser que vivo sem música, estaria cometendo um grande equívoco, meus amigos.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Pessoas = merda

Se tem uma banda a qual eu realmente não gosto é Slipknot. Mas, se tem uma coisa que é cabível como verdade, pelo menos como experiência de vida, é a letra da música
"People = Shit". Reflitam.



"Lá vamos nós de novo, filho da puta!

Desça aqui, e veja o idiota bem aqui
Muito fudido pra implorar e sem medo de se importar
Qual o problema com a calamidade mesmo?
Certo? Sai da minha frente caralho
Entenda que eu não posso sentir nada
Isso não é como se eu quisse passar pela decadência
Eu me sinto como um ferido, como se tivesse a porra de uma
Arma contra minha cabeça, você vive quando estou morto

Mais uma vez, filho da puta!

Todo mundo me odeia agora, então foda-se isso
Sangue na minha cara e nas mãos e eu
Não sei porque não estou com medo de chorar
Mas isso não é da sua conta
De quem é essa vida? Entendeu? Viu? Sentiu? Comeu?
Reviravoltas virão e eu poderei cuspir na cara deles
Eu quero viver sem vestígios
Porque eu não quero morrer neste lugar

Pessoas = merda
Pessoas = merda
Pessoas = merda
Pessoas = merda

Pessoas = merda (O que vai fazer?)
Pessoas = merda (Porque eu não tenho medo de você!)
Pessoas = merda (Eu sou tudo você nunca será!)
Pessoas = merda

Isto nunca para você não pode ser tudo pra todos
Contagiado. Estou sentado do lado de Satanás
O que você quer de mim?
Eles nunca me contaram o erro que eu viria a ser
Sobrecarregado não me diga que você detonou isto
Deixa de frescura e brigue por seu caminho
EU NÃO SOU COMO VOCÊ - EU - SÓ - QUERO - TE-FODER

Vamos filho da puta, todo mundo tem que morrer!
Vamos filho da puta, todo mundo tem que morrer!

Eu sei porque!

Pessoas = merda
Pessoas = merda
Pessoas = merda
Pessoas = merda
Pessoas = merda

Pessoas = merda
Pessoas = merda
Pessoas = merda
Pessoas = merda

Pessoas = merda
Pessoas = merda
Pessoas = merda
Pessoas = merda

Pessoas = merda (O que vai fazer?)
Pessoas = merda (Porque eu não tenho medo de você!)
Pessoas = merda (Eu sou tudo você nunca será!)
Pessoas = merda"

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Happy New Year!

Incrivelmente 2010 já se foi. Aliás, foi um ano que passou extremamente rápido, porém recheado de fatos, acontecimentos, muitos deles marcantes, não apenas para minha pessoa mas como de uma forma coletiva.

Ano passa, ano vem, mudanças ocorrem na nossa caminhada pela vida. Muitos vão, muitos vêm, alguns retornam e os melhores permanecem mesmo que distantes. Nós somos propícios a decisões incertas, como também atitudes confiantes, estas que com certeza são resultados vistos agora, após uma passagem do tempo.

Particularmente, eu considero 2010 um ano passado que com certeza vou me lembrar muito, diferentes de alguns anos anteriores. Mesmo quando existem os momentos difíceis e árduos, eu sei que momentos bons duraram o suficiente para serem motivos de uma boa recordação.

Me cabe desejar a todos que 2011 seja um ano repleto de harmonia, prosperidade e felicidade. Que todos sejam firmes em seus objetivos, que consigam conquistar as suas metas e sempre evoluírem, profissionalmente, pessoalmente e de uma forma humanista no geral.

Mais do que sorte, eu desejo a todos capacidade, desejo caráter, desejo a personalidade e o potencial de se tornarem pessoas cada vez melhores, o que com certeza todos nós somos capazes.

São esses meus votos para todos que fizeram parte de alguma maneira em minha vida.

Feliz ano novo.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Next Generation

"Cada geração se considera mais inteligente do que a anterior e mais sábia do que a próxima."

É baseado nos modelos antigos e nas novas perspectivas que a humanidade caminha. Nós buscamos no passado um motivo, um perfil, algo que seja como uma peça de LEGO na nossa vida, alguém que tentemos ser, imitar, um estilo, seja esse o da calça jeans e a camisa preta, ou então o velho xadrez e um aviador RayBan, buscamos evidências, estímulos e enfim, nós nos buscamos por semelhança de nossos gostos, caráter, atitudes e ideologias.

Ao mesmo tempo, nós carregamos conosco a preocupação ou o pensar no amanhã, nós buscamos o nosso espaço, a nossa vontade de propagar o nosso eu pelo resto da vida, a nossa vontade de mudar, criar algo novo, de estar na moda, ou de simplesmente ser um destaque.

Não posso aceitar, e não acho certo, as comparações de hoje, com 19 anos, quando o assunto de meus pais é "Mas no meu tempo, com sua idade...". Não podemos comparar, pois são tempos completamente diferentes, embora exista todo esse processo de o "antes, hoje e depois", embora as caracteristicas continuem em movimento, embora alguns ainda herdem toda aquela nostalgia, seria errado comparar esses tempos.

Porém, falar do amanhã parece ser um pouco diferente. Somos formados pela famosa "Geração Y", as crianças não escutam mais Sandy & Junior, assim como não só os jovens possuem um Nintendo DS. Seus pais provavelmente sabem o que é um email, e se arriscam de uma forma a entender a nossa tecnologia atual, mas e se eu lhes perguntar sobre o seus avós?

Mesmo com tanta certeza, as previsões podem estar erradas, mas baseado no que vivemos hoje, creio que muitos presentes, nessa geração, daqui 10, 20 ou 30 anos, vão saber se comunicar pela Internet com seus filhos e netos, vão saber como se liga um Playstation 20 ou então até mesmo como montar um computador.

Vivemos numa era em que a informação ela é gerada e passada de forma extremamente rápida, e mesmo com as maiores dificuldades, o homem acaba por, mesmo que parcialmente, absorver esse conhecimento e concretizar a sua sabedoria diante do caminhar da evolução.

Mesmo com toda a beleza futurista, muita coisa lá de trás ficou parada no tempo. Onde está o romantismo, as serenatas, o respeito em chamar de "Sr. e Sra."? Vocês sabem, não é só isso, e muitos desses valores foram perdidos. Será que seus filhos vão saber o que é peão e bola de gude? E sua filha, você vai achar normal ela ir num baile funk com 12 anos de idade? Muitos dos valores que seus pais e avós defendem, e que você acha antiquado, são valores importantes, que foram aos poucos sendo ignorados e passados por história dentro da geração.

Acho que cresci um pouco careta. Mesmo não ter nascido nos 80', e sem saber realmente o que foi essa época, eu sinto falta dela.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Filosofia: um pouco além de filosofar.

Fiquei a pensar, dormir sem a resposta do motivo de eu ter uma matéria como filosofia no meu curso de graduação em sistemas de informação. Apesar de parecer bizarro e inútil, se você for uma pessoa capacitada e com a mente aberta e afim de expandir o conhecimento, você vê que as coisas não são bem assim. Aliás, isso é algo que com certeza qualquer um pode, basta querer.

Escrevendo aqui em um banco na UNIMEP, após uma prova "sub" de Filosofia e Ciência. As respostas das questões foram literalmente textos, tomadas por linhas e palavras não tão casuais do dia a dia. Apesar disso, do trabalho, do esforço de pensar, raciocinar e criar ideologias e conclusões, você acaba por perceber que existe uma certa cultura nisso.

De forma ou outra, a disciplina, confesso, acabou de me dar visões diferentes de como entender determinados fatos, elaborar soluções ou relatar conclusões, ou até mesmo para procurar entender uma determinada ideologia ou consolidar a perspectiva de uma informação para o seu entendimento.

Baseando-se na tematica da "Ciência da Informação" sobre os conceitos de filosofia e ciência, você passa a entender o quão anexadas esses dois conceitos estão. É realmente interessante ver o vínculo de fatores como "Teoria do Caos" ou "Ordem dentro da desordem" estão associaos não apenas ao nosso viver, mas a sua relação com a propagação de informação, a expansão tecnologica e o envolvimento da comunidade sob os efeitos dos fenômenos da informação, das mudanças e da evolução em sí, não apenas por parte tecnologica, mas como um todo.

Em resumo, todo conhecimento é valido. Se tiveres dúvida um dia de, por exemplo, "em que momento de minha vida usarei isso?", não espere por respostas, busque você mesmo conceitos, objetivos ou funções para agregar, unificar ou associar qualquer tipo de conhecimento com algum fragmento, seja esse um campo de estudo, uma decisão profissional ou simplesmente para a ampliação do conhecimento próprio.

O ser humano, com certeza, é capaz de coisas incríveis, quando existe o interesse. A mente humana é magnífica.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Segunda-feira...

Depois de passar a manhã inteira cercado de computadores e tecnologia, nada melhor do que sair, após o almoço, e dar uma volta pelas redondezas do meu local de trabalho. Parado em frente da empresa, refletindo o nada e sentindo o vento passar, eis que avisto um Fiesta, de cor verde agua, com rodas largas e todo merecedor de um destaque visual.

Mais destaque teve ainda ao ver quem o dirigia: uma loira, devia ter uns 20 e poucos anos, de óculos escuro e um vestido colorido. Um carro daqueles, com uma motorista dessas, quem aí não toparia uma volta, certo? Continuei a observar, enquanto ela se preparava para estacionar o carro. Ao manobrar, ela foi aproximando o carro da calçada, quando então... ela me dá aquela puta de uma raspada na guia da sarjeta. Raspou tão lindamente que eu não tive opção a não ser rir (para não chorar) com a cena vista. Ela então desesperadamente desceu do carro, foi até a roda, se abaixou, e passou a mão sobre a mesma.

Eu, naquele momento, rindo, ao mesmo tempo fiquei mal pois, nossa, se fosse meu carro... Ela se levantou, entrou no carro e foi embora. Acho que ela ficou tão desanimada com a cagada que acabara de cometer, que até desistiu de estacionar e fazer o que tinha de fazer.

Moral da história: Não confunda beleza, com inteligência. É um, ou outro.

(Obs: Será que o carro era dela?)